For English, please click here.

Nascido em Nampula (Moçambique), cresci no distrito de Viseu e resido na grande Lisboa há mais de 20 anos. Licenciado em Estudos Europeus, exerço uma actividade profissional afastada das artes. Contudo, desde cedo percebi uma necessidade de criar, ou ter alguma ligação próxima a alguma forma de arte. Não é, pois, de estranhar as várias incursões em actividades ligadas à arte, desde o design à multimédia e até mesmo à pintura, esta última com parco sucesso.

A fotografia surgiu ainda no final da adolescência, ainda que sob a forma de mera curiosidade. Ao longo dos anos, essa curiosidade transformou-se numa paixão que tem vindo a crescer. Não existe um mote específico ou qualquer consequencialismo nas imagens que capto: o mundo que nos rodeia está repleto de imagens interessantes, de rostos, de momentos.

O maior prazer tiro-o do retrato de paisagem e do de rua. É a eternização de momentos, fragmentos de realidade absolutamente casuais e efémeros.

Em 2018 tive a oportunidade de realizar a primeira exposição individual, no Centro de Exposições de Odivelas, cujo tema foi “Humanos”. Um projecto que se encontra aqui representado com algumas imagens, de um acervo que conta já com cerca de 400 imagens, podendo ser conhecido na íntegra na minha página de Facebook. Retratos de rua e de pessoas comuns, é um projecto que nasce da atracção pelos rostos com que nos cruzamos na rua, pelo prazer de observar pessoas comuns envolvidas no seu mundo, embrenhadas nos seus pensamentos. Histórias que as expressões e olhares, ou mesmo os traços do tempo, nos contam. Pistas num mistério que cabe a nós, enquanto espectadores, interpretar.

A fotografia, enquanto acto aprisionante e eternizador de momentos, vem perpetuar um instante. Captura-se a emoção daquele momento, o que o sujeito era e o que sentia naquele preciso fragmento temporal. O retrato, nesta vertente não ensaiada, desperta sensações que preenchem um triângulo emocional: a emoção (ou ausência dela) do sujeito, a visão e interpretação do fotógrafo no momento do disparo e, por fim, a reacção (ou indiferença) de quem vê aquele momento congelado. É, no fundo, um movimento de partilha, a captura de um instante irrepetível.

O meu trabalho pode ser visto aqui neste site ou em maior profundidade noutros meios digitais (Facebook, Instagram e Flickr), cujas ligações são disponibilizadas aqui no site. Abaixo encontra também um botão para contacto via e-mail.

Sejam bem-vindos! Partilhem um pouco do meu mundo, do meu olhar.